(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Feliz
Sabe, fico pensando nas coisas que sofri;
Sobre o que aconteceu.
Em breve não estaremos mais aqui,
Daí tudo morreu.
Não quero gastar minhas horas pensando,
Tripudiando, me desgastando.
É tão nefasto.
Quero começar realizando, acontecendo, me deslumbrando.
Eu me refaço.
Serei feliz o dia que minha poesia percorra toda a vizinhança,
Que leia cada criança e senhora com sacola de pão.
Aí sim, farei a festança, e virá a mudança, serei a criança,
Sem mais se não.
O dia em que eu volte a viver, fazer ciranda com amigos e comprar o meu pão.
Espero poder te rever, meu cachorro Panda comigo na estrada de chão.
Não vou mais padecer seu não querer, seu achei outro, seu novo mundo.
Serei tudo o que sempre quis.
Não vou mais sofrer por te dizer que não sou louco, tampouco imundo.
Serei Feliz.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário