Vivendo numa plataforma aérea, suspensa por linhas finas
Numa penumbra de neblina etérea
E overdoses de adrenalina.
Na mesosfera vejo um mundo opaco
E já é tão tosco como antes era
É tudo tênue nauseabundo e fraco
É o vil covil da esfomeada fera.
(...)
(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
terça-feira, 31 de julho de 2012
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Eu já te conheci
Eu já te conheci há uns anos atrás
Hoje olho a vidraça e nem sei do que lembro mais
Eu achei que te conhecesse há uns dez ou quinze minutos
O que ocorre é que me enganei. É bem assim. Resoluto.
Um dia eu te conhecia, mas o dia passou, a noite chegou.
Não cabia mais nenhuma pergunta. Mas por que será que acabou?
Eu te conheci como se conhece um colega. Num boteco, no botequim
A vida é assim, perde-se o foco. É bem assim. É bem assim.
Quem te apresentou para mim quando achei que te conheci?
Ou passou pela frente do meu jardim diante de mim?
Ou na porta do meu trabalho e ao ver seus olhos sorri
O que importa nesse momento é que quase te conheci.
...
Hoje olho a vidraça e nem sei do que lembro mais
Eu achei que te conhecesse há uns dez ou quinze minutos
O que ocorre é que me enganei. É bem assim. Resoluto.
Um dia eu te conhecia, mas o dia passou, a noite chegou.
Não cabia mais nenhuma pergunta. Mas por que será que acabou?
Eu te conheci como se conhece um colega. Num boteco, no botequim
A vida é assim, perde-se o foco. É bem assim. É bem assim.
Quem te apresentou para mim quando achei que te conheci?
Ou passou pela frente do meu jardim diante de mim?
Ou na porta do meu trabalho e ao ver seus olhos sorri
O que importa nesse momento é que quase te conheci.
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segunda-feira, 16 de julho de 2012
Etéreo
As horas passam numa volatilidade estupenda
E sinto uma tremenda vontade de concretude
Sinto-me um tanto quanto estrangeiro
E não há absoluta certeza que mude.
Sinto fora do eixo, do nicho,um oposto
E é tão etéreo, impalpável
Acordo do sonho como um soco no rosto
E o sentimento é inigualável.
No mesmo quarto em que acordo sonhando
Acordado vejo o rosto encantado e real
Some o fardo que antes me pressionando
E sobra gosto de desejo carnal.
São os mesmos encartes de ontem
E estampadas as palavras sagradas
E mesmo que nunca lembrem
Serão como tatuagens gravadas.
Sempre sobra seu gosto nos lábios
E as venturas alegres de sempre
Quero a ternura dos seus abraços
E o medo a gelar-nos por dentro.
...
E sinto uma tremenda vontade de concretude
Sinto-me um tanto quanto estrangeiro
E não há absoluta certeza que mude.
Sinto fora do eixo, do nicho,um oposto
E é tão etéreo, impalpável
Acordo do sonho como um soco no rosto
E o sentimento é inigualável.
No mesmo quarto em que acordo sonhando
Acordado vejo o rosto encantado e real
Some o fardo que antes me pressionando
E sobra gosto de desejo carnal.
São os mesmos encartes de ontem
E estampadas as palavras sagradas
E mesmo que nunca lembrem
Serão como tatuagens gravadas.
Sempre sobra seu gosto nos lábios
E as venturas alegres de sempre
Quero a ternura dos seus abraços
E o medo a gelar-nos por dentro.
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