Há sentimentos que se nutrem de longe
Senão perde o sentido.
Melhor ser subentendido
Que por vezes incompreendido.
Felicito-me em outros ritos
Mas não mais como era outrora
Não preciso mais sair aos gritos
Pelo menos não agora.
Antes via a vida como se pudesse ser repetida
Hoje sei que a hora é agora
E melhora a cada decaída.
Nada imutável, mas sempre muda, acontece
Parece de novo mas é outro, esquece
Quem pensa assim, não dura, perece
Assim como fiz um dia, tardio, amadurece.
(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
sexta-feira, 26 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
Bata à minha porta
Sinto falta de ser seu amigo
Faz falta os momentos contigo
O jeito estranho que batia à minha porta
Hoje a noite é mais do que morta.
Persigo visões aturdido se bebo
Alucinações se acordo bem cedo
Perigo encontrar-te por aí, eis o medo
E se divago em ti nem percebo.
E espero mesmo assim ouvir de repente
Aquele bater à porta irreverente
E ao abrir a vir sorridente
E voltar a pensarmos na gente.
E mesmo na noite já morta
Espero que bata à minha porta
Não quero explicar nada, concorda?
Afinal isso já não importa.
E dizer que sem ti não há nada
Nem poesia, alegria ou estrada
Nem um ponto obscuro, nem escada
Nem razão pra sequer uma risada.
Faz falta os momentos contigo
O jeito estranho que batia à minha porta
Hoje a noite é mais do que morta.
Persigo visões aturdido se bebo
Alucinações se acordo bem cedo
Perigo encontrar-te por aí, eis o medo
E se divago em ti nem percebo.
E espero mesmo assim ouvir de repente
Aquele bater à porta irreverente
E ao abrir a vir sorridente
E voltar a pensarmos na gente.
E mesmo na noite já morta
Espero que bata à minha porta
Não quero explicar nada, concorda?
Afinal isso já não importa.
E dizer que sem ti não há nada
Nem poesia, alegria ou estrada
Nem um ponto obscuro, nem escada
Nem razão pra sequer uma risada.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Obliterações
Sinto falta dos seus cabelos
Sem sombra de desmazelos
Mesmo que sei não vou tê-los
Mas há saudade de vê-los.
E à noite na cama é o mesmo
Sempre relembro surpreso
Pensamentos vagueiam a esmo
E por isso sei que estou preso.
Sinto a textura da pele
Mesmo que não se revele
Um sentimento que arde, que fere
Mesmo assim quem o repele?
Sem sombra de desmazelos
Mesmo que sei não vou tê-los
Mas há saudade de vê-los.
E à noite na cama é o mesmo
Sempre relembro surpreso
Pensamentos vagueiam a esmo
E por isso sei que estou preso.
Sinto a textura da pele
Mesmo que não se revele
Um sentimento que arde, que fere
Mesmo assim quem o repele?
segunda-feira, 15 de março de 2010
Constatações
O fio de barba que rasga o rosto
O sentimento tosco como ferimento exposto
O momento exige um tremendo esforço
O vento lento que me lembra agosto.
Até porque o amor não se exige
Ele acontece ou desvanece
Mas se é amor então que existe
Será que assim desaparece?
O sentimento tosco como ferimento exposto
O momento exige um tremendo esforço
O vento lento que me lembra agosto.
Até porque o amor não se exige
Ele acontece ou desvanece
Mas se é amor então que existe
Será que assim desaparece?
quinta-feira, 11 de março de 2010
Não é tão fácil assim
Não é tão fácil assim
A gente carrega a alegria nos ombros
Mesmo com a bateria no fim.
Tenta esquivar-se dos vidros
Que se fizeram cacos no chão
Os dias se fazem compridos
Os dias que ainda nem viram.
E não põe-se um ponto final
Ah, se fosse assim
Mas não é tão fácil pra mim
E não é só um dia ruim.
E desventuras da mente insana
E nostalgias que nascem por si
Nem cabem na mente humana
Nem sabem por que eu nasci.
A gente carrega a alegria nos ombros
Mesmo com a bateria no fim.
Tenta esquivar-se dos vidros
Que se fizeram cacos no chão
Os dias se fazem compridos
Os dias que ainda nem viram.
E não põe-se um ponto final
Ah, se fosse assim
Mas não é tão fácil pra mim
E não é só um dia ruim.
E desventuras da mente insana
E nostalgias que nascem por si
Nem cabem na mente humana
Nem sabem por que eu nasci.
sábado, 6 de março de 2010
Ainda
Hoje carrego sorriso nos lábios
Mas ainda penso nela
Mesmo nos dias cálidos
Impossível esquecê-la.
Mesmo que nade por outras águas
Mesmo carregando vitórias
Sumiram de todo minhas mágoas
Ficou só o bom da história.
E sou feliz tendo você
Em meu dia a dia em meu mundo
Mesmo sem poder te ver
Te vejo a todo segundo.
Mas ainda penso nela
Mesmo nos dias cálidos
Impossível esquecê-la.
Mesmo que nade por outras águas
Mesmo carregando vitórias
Sumiram de todo minhas mágoas
Ficou só o bom da história.
E sou feliz tendo você
Em meu dia a dia em meu mundo
Mesmo sem poder te ver
Te vejo a todo segundo.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Confusões
Era um emaranhado de confusões
E profusões de sensações
Até que tudo inundou-se.
Um mar de paixões.
E nada mais era que mera quimera
E o mundo aturdido na cabeça de um vagabundo
Um segundo já era o que sabia de tudo
E tudo não mais como foi absurdo.
E profusões de sensações
Até que tudo inundou-se.
Um mar de paixões.
E nada mais era que mera quimera
E o mundo aturdido na cabeça de um vagabundo
Um segundo já era o que sabia de tudo
E tudo não mais como foi absurdo.
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