Toda a necrose dos seus tabus.
Fede. É fétido. Tem urubus.
Não vale metade do mundo seu sonho imundo
Seu mundo nem existe a olho nu.
Chegue mais perto e vê que decerto já é lamaçal
Mas é nada mais que espelho e o que há dentro dele é sua alma mortal.
Seus axiomas já não refletem o que não seja imoral
O que sobra de ti, senão um ser abjeto vil e carnal.
Suas rugas já se mostram todas e seu aspecto já não é mais pueril
Sinto dentro de ti só as rusgas, e aquela podridão purulenta e hostil.
Nada mais sobra senão seu aspecto asqueroso de cobra
E de sobra ainda leva a afamada má índole grave e sonora.
Sei que você vale somente os carros, e roupas e brincos que sempre te compram
Sei que és trivial e estás na boca da sociedade toda
Mas quem por dentro já é podre, almas iguais um dia se encontram
E de ti, tens por aí, a fama de meretriz, adúltera e louca.
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Fede. É fétido. Tem urubus.
Não vale metade do mundo seu sonho imundo
Seu mundo nem existe a olho nu.
Chegue mais perto e vê que decerto já é lamaçal
Mas é nada mais que espelho e o que há dentro dele é sua alma mortal.
Seus axiomas já não refletem o que não seja imoral
O que sobra de ti, senão um ser abjeto vil e carnal.
Suas rugas já se mostram todas e seu aspecto já não é mais pueril
Sinto dentro de ti só as rusgas, e aquela podridão purulenta e hostil.
Nada mais sobra senão seu aspecto asqueroso de cobra
E de sobra ainda leva a afamada má índole grave e sonora.
Sei que você vale somente os carros, e roupas e brincos que sempre te compram
Sei que és trivial e estás na boca da sociedade toda
Mas quem por dentro já é podre, almas iguais um dia se encontram
E de ti, tens por aí, a fama de meretriz, adúltera e louca.
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