quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Face Rubra da Infância


Se ela soubesse o quanto faz falta pra mim choraria sem pudor, sem enrubescer,
Sem temer o descaso que supunha viesse de mim.

Acredito que pago pensando nela todas as paixões, e amores, sim, amores atribuídos a mim que foram deixados de lado sem reflexão, compaixão, nada enfim.

Mas não é possível, penso ser indelével;
Meu coração maleável entra ano, sai ano, com a mesma idéia, a pessoa instável sendo meus planos, sendo parte do meu cotidiano. Inseparável.

Lembro de tudo, da forma da conquista, das letras, do dia seguinte, do primeiro ano de dor, do segundo ainda maior, da suposta reconquista, do fracasso avassalador, da perda da confiança, da lembrança, da distância, da tentativa vã, da ignorância...

... Saudades da face rubra da infância.

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