
Quanta falta faz a conversa vaga, a certeza do nada, a poeira da estrada, a monotonia.
Quero o tempo parado, a volta ao passado, num presente esperado de noite ou de dia.
Nem sonhos, nem nada, só uma tarde azulada, uma noite encantada, minutos eternos,
Deixo a dor abandonada no vento que me leva sozinho, mais nada, para velhos invernos.
Quero ouvir minha alma e violão, com calma, com coração,
Ouvir toda a gente cantando sonhos,
Espero tocar a toada da vida para que esta seja restituída e não haja mais dias estranhos.
Amigos estão distantes, mas ainda é como antes, dias de diamantes e a vida colorida,
Só o tempo é contratempo, arrasta-se lento e lento vai adiando a minha ida.
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