(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Agruras
O que foi feito das reminiscências?
Agora só restam excrescências
Todos já sabem nas adjacências
De todas as suas incongruências.
Lamentável, ponto final.
Segue-se sem reticências
Mas reticente afinal.
Adiantou toda mácula dirigida?
Que virtude logrou de fato?
Teve êxito no intento fraco?
Agora fica aí corrompida...
Órfã da bondade irmã,
Sem julgo, sem crime, nada.
Desejo de uma dor pagã;
Sem rumo, sem tino, estrada.
Fim das lamúrias de outrora e venturas
Finalizo aqui sem consciência de ti
Sorri ao me aperceber das agruras
E só agora finalmente me vi.
Aos arredores percorre
No meu encalço, desatinada
Por pormenores já morre
Mas não adianta de nada.
Cavou fundo seu poço, imatura,
Talvez a procura de água;
Seu esforço se tornou sepultura
Meu amor por ti virou mágoa.
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Um comentário:
Hello. And Bye.
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