(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Mil perdões
O tempo vem como bom amigo
Hoje nada posso dizer-lhe que mil perdões
Aprendi sim muito contigo
De nada vale o jogo e vivendo vi mil lições.
Revejo hoje sorrisos sinceros
Estampados em fotografias digitalizadas
Relembro momentos eternos
Em algum lugar da memória datas gravadas.
Não posso reviver e creia fico feliz
Os dias melhores mesmo que antagônimos vieram
Não tem como se viver por um triz
E os sentimentos em suma não morrem
Esperam.
Quero que vivas mil venturas
Com quem quer que seja em qualquer lugar
Mesmo que a minha alma sempre à sua procura
Mesmo que a minha alma viva sempre a rodar.
Perdoe-me os desatinos e a desatenção
Perdoar não enseja um recomeço o amor
Só livre-me da detenção
Que causei a minha alma com tanto desamor.
Desculpe-me a dor e o flagelo tão intenso
Que causei à tua pele que eu tanto amei
Sei que o estrago que fiz foi imenso
Mas um dia ao matar nosso amor me matei.
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