(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
sábado, 14 de novembro de 2009
Mais uma noite em que a levo pra casa
Mais uma noite em que a levo pra casa,
No caminho conversas pausadas,
Fico sem graça, faltam palavras,
Sobra silêncio, faltam risadas.
Gosto de rir da sua fala engraçada,
Mas meu desejo era estar bem mais perto,
E bem mais longe desta calçada,
Com você um dia, decerto...
Consiga falar-te, inquietar-te na cama,
Quebrar todos os seus preconceitos,
Acabar de vez com meu drama,
Entender seu modo, seu rosto, trejeitos.
Mais uma noite em que a levo pra casa,
Sem carro, sem muita coisa a dizer,
Apesar de sentir o peito em brasa,
Sinto agonia, paixão e amor por você.
Mas de qualquer forma fi-la parar,
Para não deixar nenhum mal-entendido,
Não quero que saibas assim pelo ar,
De um amor platônico correspondido.
Quero que durmas suavemente
Com minhas palavras invadindo seus sonhos,
Meu rosto completando sua mente,
Mas infelizmente só sonhos.
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