(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Meiga
Um simples abraço apertado
Um beijo louco, tresloucado
O desejo vívido percebido
Um momento único revivido.
Uma sensação de insensatez
Mas em prol da ação, da rubra tez
É sem razão, como toda vez
É sem noção. Primeira vez.
Um ágape docemente fornecido
Quisera antes tê-la percebido
Não a teria maltratado, enfim traído
Mas o mundo continua colorido.
É sem razão dizer que o mundo está perdido
Nem o amor ainda nele contido
Os sentimentos mais profundos escondidos
O prazer, em suma, a paixão, o fogo, a libido.
Ela é tão meiga, pura e suave
Eu sempre intenso, frêmito, grave
Ela é manteiga, é a cura, é a chave
Eu sou tão denso, de rapina, uma ave.
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2 comentários:
"Eu sou o sol,
Vc é a lua ,
No eclipse total minha boca beija sua".
BEIJOO'Z
Hoje entendo esse eclipse, minha bela.
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