
Já não é mais aquele que seguia sombras
Nem companhias boas de beber vinho
Já não é mais desses de residir penumbras
Nem faz mais daquelas de investir sozinho
Não chega mais ao raiar do dia
Não é mais amigo das incertezas
Não chega perto de onde antes ia
Não procura em tudo toda a beleza
Ele é o transgressor das gerações
Todos passam, ele permanece
Ele é o gerador das transgressões
Ele falha, mas não recrudesce
Talvez inove de quando em quando
Mas não mais aquele de iludir o mundo
O tempo passa e ele vai passando
Não se sente mais o que é no fundo
Não mais comícios, beijos e praças
Não faz mais nada que antes fazia
Não vê sorrisos, não vê mais graça
Fugiu a alma que aqui jazia
Age como antes só de quando em vez
Foge quase sempre quando é muito sério
Vive muito tempo quando muito um mês
Se mais que isso já é deletério
2 comentários:
Lindo.. <:)!
Saudades amigo...
cá com Deus!
Bjão!
é sempre bom vir por aqui porque sempre me deparo com poemas-musicais,talvez um contato com o intrigante bonito-puro...ou...
como dizia o poeta''bom que voce concebeu e produziu algo exatamente bonito!''
ósculos e amplaxes
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