(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
31 de outubro
O fim do mês de outubro tende a ser confuso,
Entra novembro e me lembro de tudo.
O dia das bruxas é o dia mais duro,
Foi o fim de tudo, mas não é o fim do mundo.
Se eu sou um eterno insatisfeito,
Não faço um inferno na vida dos outros,
Nunca enxerguei seus defeitos,
E deixei os desejos soltos.
Não trancafiei seus sorrisos,
Ora indecisos, e preciso deles,
No inferno um ataque de risos
Da minha angústia de todos os meses.
Pintando palavras na frente da tela,
Mandando mensagens para uma face opaca,
Luzes apagadas e luzes de velas,
Iluminam seu rosto, sua vida, mais nada.
Agora os sonhos são mornos como o chuveiro,
A loucura passou como as flores são murchas,
O ano vai tombando em um despenhadeiro,
Mas as dores são duras no dia das bruxas.
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