quinta-feira, 17 de julho de 2008

Um Desejo de Fé


Te tenho um desejo de fé
Pode crer, creia já
Um desejo que não será
Um desejo que sim já é

Te tenho nas mãos borboleta
De tão frágil e prematura
E tão verde de não madura
Te tenho até obsoleta

Promovo-lhe um olhar pesado
Pra desejares mais que tudo
Pra sentires um amor rotundo
Pra sentires o amor roubado

Assinta com meus planos
Assim desse modo imoral
Assassine toda a moral
Assine por baixo do pano

Te tenho um desejo de fé
Mas não posso consumar
Nem tampouco te contar
E nem sei se você quer

A fuga amiga é
Te deixo de volta prometo
Te trago pra casa não minto
Pois te tenho um desejo de fé

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