Quando a conheci já era insana,
Mas muito bem a mim fazia;
Não compreendia toda a trama,
Enquanto eu já enlouquecia.
E entre mimos, risos e choros,
Ao mesmo tempo, embaraçados;
Entre lágrimas, suspiros e gozos
Acordávamos, enfim, abraçados.
Sorriso infante, andar mais ainda,
Não sabia o risco que a mim despertava,
Talvez da minha vida, a moça mais linda,
Melhor se acordasse enquanto ainda sonhava.
Presentes, passados, vidas em jogo,
E vidas duplas de um lado e de outro;
Traição, depressão, mentiras e fogo,
E muita culpa aliada ao pecado.
Um soneto imperfeito de amor e de ódio,
Infelizmente são essas palavras,
Hoje inexiste qualquer dor ou imbróglio,
Mas ainda persiste o som das suas risadas.
4 comentários:
Como sempre me surpreendendo com suas palavras...
Lindo o post...
Muito obrigado Alessandra.
Fico feliz por ter gostado.
Eis minhaa receita:
Adicionei verdade, com uma pitada de dor e angústia a gosto.
Ah, observação: Fiz esse poema na madrugada de quinta-feira (01:10h), assistindo ao filme "Louca Obsessão, no Intercine na Rede Globo...
Filme estranho.
Passei a noite em claro.
É por isso que gosto de suas palavras... porque nelas tem verdade...
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