(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
terça-feira, 31 de março de 2009
O óbvio
O desmazelo se desfacela
Os traços voltam à face
O jeito volta ao que era
Agora sei o que passaste.
Acho que passei por lugar-comum
Enfim nem sei onde estive
Por um momento perdi o rumo
Contudo ali adiante detive-me.
Mas é como se se acabasse o encanto
Como disse-me acabou a magia
A magia acaba-se com o pranto
E substitui-se por alegria.
O óbvio é ser notório
Só existe um assim
E sempre que se aperceber de mim
Saiba que sou eu quem está ali.
A cor volta aos lábios
O vermelho rubro de desejos
Como já disse lábios são sábios
E sabem recomeçar desde o começo.
O óbvio se torna notório
Acabou-se tudo de todo
O notório é obrigatório
Vira-se a mesa do jogo.
O importante de tudo isso
É saber recomeçar
Mesmo quando fazem-me mudo
Mesmo quando me fazem mudar.
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