(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Poema sem nome
Só o saber da possibilidade já é feliz,
Apraz-se de tal modo que se esclarece os vieses. Torna opacos os abraços mais ínfimos.
Desvanece o compadecer de longínquos pesares em singelos pululares de outroras vivazes.
Acredita como nunca creu na idiossincrasia morfética da critica sobressalente. Vive sentidos amorfos.
Sobressai-se da massa existente até por conta da massa encefálica inerente. Segundo encefalograma.
Congelou-se um passado tão quisto até por suas raízes de complexa inclusão no meio humano; sobrevive das reminiscências.
Ludibriou-se dos prazeres, da concupiscência, da volúpia de inúmera tez. Outra vez.
Inebriou-se no agridoce sabor de vinho que a juventude proporciona feito uma festa que o fim é estrada solitária.
Enfim, apesar de que nunca há enfim se o fim é abertura para horizontes mais amplos que os da visão; segue o rito e cumpre a seqüência de séculos, imutável, mutável, curta, porém eterna.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário