quarta-feira, 9 de abril de 2008

Poema sem nome


Só o saber da possibilidade já é feliz,
Apraz-se de tal modo que se esclarece os vieses. Torna opacos os abraços mais ínfimos.
Desvanece o compadecer de longínquos pesares em singelos pululares de outroras vivazes.

Acredita como nunca creu na idiossincrasia morfética da critica sobressalente. Vive sentidos amorfos.
Sobressai-se da massa existente até por conta da massa encefálica inerente. Segundo encefalograma.

Congelou-se um passado tão quisto até por suas raízes de complexa inclusão no meio humano; sobrevive das reminiscências.
Ludibriou-se dos prazeres, da concupiscência, da volúpia de inúmera tez. Outra vez.

Inebriou-se no agridoce sabor de vinho que a juventude proporciona feito uma festa que o fim é estrada solitária.
Enfim, apesar de que nunca há enfim se o fim é abertura para horizontes mais amplos que os da visão; segue o rito e cumpre a seqüência de séculos, imutável, mutável, curta, porém eterna.

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