quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Holocausto de Amantes






Tenho as mãos afiadas e o punho cerrado
Faíscas nos olhos lacrimejados
Um dia de luta uma noite ao seu lado.

Faço jogos de morte quase sempre que posso
Tenho desvios que levam ao fundo do poço
Em minha alma um frio que congelaria seus ossos.

Dentro de ti nada mesmo só um gelo aterrador
Com planícies inteiras de frio e de dor
Qual foi mesmo o momento em que acabou-se o calor?

Um local perfeito pra um holocausto de amantes
Nada mais como antes nem sonhos infantes
Aspereza e rudeza e gritos beligerantes.

Observa o sangue a escorrer pela neve
Sem mágoas remorso ou algo que a moleste
Seu corpo é febril mas sua alma está leve.

Sombras de espíritos malévolos claudicantes
Sonhos tão insípidos decrépitos nauseantes
Assombram dia e noite mas nada mais como antes.


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