"Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará." Hc. 2:3
Quando tudo parecer calmo eu apareço
Estou perscrutando seus passos ruidosos
E com um átimo de segundo desapareço
Acham então que são assim tão cuidadosos?
Dentro da noite e a obscuridade toda em volta
Sou eu mesmo quem não bate a sua porta
Quando menos espera estou atrás do guarda-roupa
E a te esperar naquela sombra lá de fora.
Tenho olhos a espreitar os seus caminhos
Na garagem, no quintal, estacionamento
Tenho a visão que enxerga o desalinho
Muito em breve é chegado seu momento.
Não tem perdão e não tem misericórdia
Não tem piedade, é verdade, é a missão
Há muitos anos convivendo com a discórdia
E te poupar do sofrimento? Agora não.
É preciso sentir o sangue pulsar veemente
Pra isso é preciso fazer escorrer por todo seu corpo
Mas é uma dor que na hora pungente porém não se sente
E ninguém mais escuta seus gritos pois ele está morto.
Eis que Ele virá como um ladrão na noite
Posso antecipar bastante essa vinda na sua vida
Cuide seus passos é chegada a hora da sorte
Quem sabe a roleta não acabe parando na pedra escolhida.
2 comentários:
It´s interesting your blog Alessandro. Congratulations!!.
"Sou eu mesmo quem não bate a sua porta"
é bem assim mesmo...
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