(A fotografia abaixo é obra do fotógrafo espanhol Mariano Vargas)
A dádiva que me vem hoje tão lívida
É da dívida e jugo recebida de outrora
A pálida cara tão esquálida hoje vívida
Cobra a dívida de jogo com juros e agora.
Mesmo com erros e profanação e todos os defeitos
Queria ele do mesmo jeito
Sabia ela que nada muda não tem conserto
E só por ele batia o amor no fundo do peito.
E em meio a tantos contratempos que só ampliam o amor por ela
Passam os dias mas não passa o delírio constante
É impossível deixar de amá-la e a cada dia se torna mais bela
E o amor que era inconstante a cada instante é mais forte que antes.
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