(A fotografia abaixo é obra do fotógrafo espanhol Mariano Vargas)
A dádiva que me vem hoje tão lívida
É da dívida e jugo recebida de outrora
A pálida cara tão esquálida hoje vívida
Cobra a dívida de jogo com juros e agora.
Mesmo com erros e profanação e todos os defeitos
Queria ele do mesmo jeito
Sabia ela que nada muda não tem conserto
E só por ele batia o amor no fundo do peito.
E em meio a tantos contratempos que só ampliam o amor por ela
Passam os dias mas não passa o delírio constante
É impossível deixar de amá-la e a cada dia se torna mais bela
E o amor que era inconstante a cada instante é mais forte que antes.
***
(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Sequiosa
Anseio por sua boca quente
Envolvendo-me completamente
Passeio o dedo por entre seus dentes
Em seu lábio frêmito ardente.
E os seus lábios tem sede do corpo
E o meu sequioso e absorto
Envolvido completamente
Num transe de pleno conforto.
E com as mãos dentro de seus cabelos
Acompanho do seu lábio o passeio
Minha boca já beija seu seio
Estamos um no outro, no meio.
E dessa vez você veio sedenta
De longe quase não se aguenta
Sou a fonte que te alimenta
E me suga de forma violenta.
Faz o mel escorrer por seus lábios
Em sua língua como o mel necessário
Engole tudo de mim chega ao ápice
Somos a perfeita união dos contrários.
E quando deito sobre ti, beijo as costas
Exatamente como sei que tu gostas
No nosso jogo não há perdedor nem apostas
E nosso prêmio são as delícias propostas.
Mais uma vez virá a mim sequiosa
De joelhos ou deitada e tão louca
Sorvendo da fonte infinita que jorra
O leite e o mel que anseia sua boca.
<< >>
Envolvendo-me completamente
Passeio o dedo por entre seus dentes
Em seu lábio frêmito ardente.
E os seus lábios tem sede do corpo
E o meu sequioso e absorto
Envolvido completamente
Num transe de pleno conforto.
E com as mãos dentro de seus cabelos
Acompanho do seu lábio o passeio
Minha boca já beija seu seio
Estamos um no outro, no meio.
E dessa vez você veio sedenta
De longe quase não se aguenta
Sou a fonte que te alimenta
E me suga de forma violenta.
Faz o mel escorrer por seus lábios
Em sua língua como o mel necessário
Engole tudo de mim chega ao ápice
Somos a perfeita união dos contrários.
E quando deito sobre ti, beijo as costas
Exatamente como sei que tu gostas
No nosso jogo não há perdedor nem apostas
E nosso prêmio são as delícias propostas.
Mais uma vez virá a mim sequiosa
De joelhos ou deitada e tão louca
Sorvendo da fonte infinita que jorra
O leite e o mel que anseia sua boca.
<< >>
Assinar:
Postagens (Atom)