sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ponto Oblíquo

Não sinto-me à vontade com esse amor descomedido
Não quero a responsabilidade da felicidade de um alguém
Não posso ser assim, isso não faz nenhum sentido
Não quero ter que magoar, e sem amar sei viver bem.

É tão difícil não ter a posse ou ser dono de outra pessoa?
Não é mais fácil libertar-se e viver só numa boa?
Se a amizade é o que perdura e durará a vida toda
Por que então se insistir num sentimento que magoa?

E lembro desde a infância desses romances mal sucedidos
Talvez seja por isso que criei esse ponto oblíquo
Se busco em minha lembrança só vejo um garoto perdido
Mesmo assim foram felizes todos aqueles caminhos ambíguos.


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