
O frenesi é rítmico e louco
O temor existe bem pouco
Na verdade talvez do seu corpo
Mas quando achegar já estarei absorto.
Ela acopla-se em meu corpo de todo
Remexe-se como queimar-se no fogo
E meu corpo envolto é seu jogo
Faz dele o que quer até morto.
Ela tem a beleza da renascença
Em volume, textura, e sabores
Faz da lascívia que sai dela minha crença
Traz-me paz seu perfume de flores.
Aprisiona-me em seu quadril feito cão
E febril excito-me na pantomima
Anima-se e engole a mim feito pão
Abasteço-te de tesão, proteína.
Não foge à dança tresloucada
Entende o nexo do meu despudor?
Se escolhes a mim todas as madrugadas
É que Precisamos de sexo, energia, calor.
Na nossa mente ninguém sabe o que passa
Somos o vício um do outro, a luxúria
Amo você desse jeito, devassa
Amo seu corpo, seu poder, fogo e fúria.
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