domingo, 7 de fevereiro de 2010

Palhaços

Enquanto os espinhos não tocam meus pés
Sigo do jeito que sou, tal como era
Não carrego falsos status,
Não mantenho falsa alegria,
Nada mais seria que pura quimera.

Não precisaria acreditar no que não sou
Não subjulgaria quem certamente é mais que eu
Não comemoraria falsa vitória minha
Não riria de quem já perdeu.

E de que te adiantou esse estardalhaço?
Hoje sei bem que não é esse auge todo
Hoje nada mais vejo que um infeliz palhaço
E ainda quero ver pessoalmente sua cara de bobo.

Não, nenhum espinho chegou a meus pés
E hoje sei realmente o que tu não és
Talvez realmente acreditei na supremacia
Hoje vejo que nada podes, que nada és.

Gostei até das caricaturas, ri-me todo, ri alto
Felicidades não são estampadas daquela maneira
Acordou do pesadelo, de sobressalto
Valeu, palhaço, a brincadeira.

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