(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Parece pouco
O amor bate em nossas costas
Com seu açoite esgarçante
A dor não importa
A noite é gigante
Senti a dor aguda na alma
Corri no seu encalço
A noite ferida de trauma
Um passo em falso
Agonia e aflição e loucura
Misturados com chuva forte
Histeria negação e tortura
A mistura da morte
Parece pouco mas não se se é quase louco
Não se brinca com o desconhecido
Parece louco mas aumente mais um pouco
Aí sim tens a porção do perigo
Parece pouco mas não se se é quase louco...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
É algo que se parece comigo, me faz lembrar de dias que há tempos passei.E é verdade não se brinca com o desconhecido.
Uma bela poesia escrita por aquele que sabe o que faz.
Parabéns......
A dor mais inconstante: é esse tal de amor.
Linda! Adorei!
Saudade amigo!
"um homem com uma dor
é muito mais elegante
caminha assim de lado
como se chegando atrasado
andasse mais adiante
carrega o peso da dor
como se portasse medalhas
uma coroa um milhão de dólares
ou coisa que os valha
ópios édens analgésicos
não me toquem nessa dor
ela é tudo que me sobra
sofrer, vai ser minha última obra"
(P.L.)
Gostei da alusão à Paulo Leminsky, admiro muito esse poeta.
Só gostaria que o post não fosse anônimo. Mas se postou pode que tenha gostado do meu blog.
Desde já obrigado.
Postar um comentário