"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-Ias, muita vez desperto e abro as janelas, pálido de espanto..."
Olavo Bilac
Num só segundo toda euforia me faz sentido
Num só minuto completa-me e enche de paz o mundo
É tão profundo e feliz o tempo que estás comigo
Que eu acredito quando ausente que estou contigo.
E o mundo tosco se enche de cores, é tão bonito!
Minhas retinas se abrem se enchem de um colorido
E somem as dores, no chão vejo flores por onde caminho
A grama é mais verde, o céu mais azul, o amor infinito.
E peço a Deus toda noite que em ti seja mais amplo
O amor que por mim enfim vai brotar sem notar feito avencas
Meus sonhos são seus, as noites intensas seu corpo é meu templo
E deixo pra trás o passado de traumas, dor, desavenças.
Cada lágrima em ti que um dia caiu virará um sorriso
Cada pranto guardado que vem do passado será pago com beijo
Se um dia já teve um amor como brisa hoje será infinito
E tudo transbordará e se converterá em amor e desejo.
Minha vida existe só pra cultivar esse amor tão bonito
E eu nasci pra realizar tudo que você deseja
A partir de agora o que vier de dentro que seja infinito
E sejamos um, completos, amantes, pra sempre. Assim seja.
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"Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Olavo Bilac
***
(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
O Velociraptor
Sou a máquina, o velociraptor
Na minha era o gladiador
No peito franco pulsa um trator
Pode chamar de digladiador.
Em cima do santo franco atirador
Disparo-lhe o tiro causo-lhe dor
Estou amoitado sou um predador
Usando as folhas como um cobertor.
E uso as aves como meu monomotor
Tem gosto de sangue meu suor meu sabor
E uso seu sangue pra abastecer meu motor
Mas o que motiva e impulsiona é a dor.
Sou o tirano vilão e sem cor
Pardo como os gatos a rugir de torpor
Nas madrugadas sou aliciador
De gato a leão mau destruidor.
(***)
Na minha era o gladiador
No peito franco pulsa um trator
Pode chamar de digladiador.
Em cima do santo franco atirador
Disparo-lhe o tiro causo-lhe dor
Estou amoitado sou um predador
Usando as folhas como um cobertor.
E uso as aves como meu monomotor
Tem gosto de sangue meu suor meu sabor
E uso seu sangue pra abastecer meu motor
Mas o que motiva e impulsiona é a dor.
Sou o tirano vilão e sem cor
Pardo como os gatos a rugir de torpor
Nas madrugadas sou aliciador
De gato a leão mau destruidor.
(***)
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