Hoje o dia nasce novo
Até a lua brilha nova
O sol que queima o rosto
É o mesmo que me acorda.
No balanço da viagem
Admirando a bela lua
Ora um livro, e a paisagem,
Em um momento a face tua.
E quando pensas que estais forte
Os seus pés são seus amigos
Eu sozinho sou meu norte
E enfrento a dor sozinho.
Mas quando seus pés já se cansarem
De ti e a dor vier
Eu serei a fortaleza
E você só uma mulher.
Tudo isso uma passagem
Mas não será como antes fora,
Quando acabar sua coragem,
Não espere que a socorra.
Enfim, a dor é forte
Mas amanhã restabeleço
A lua é bela, o sol é forte
Enquanto dormes, reapareço.
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(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
sexta-feira, 23 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Sem óbices
Tem dia que a gente acorda para perder
Mas de fato ninguém pediu pra nascer
E se o fato é pedir pra perder
Certamente sabe-se o por quê de fazer.
Mas entregue-se ao amor assim de peito, de pronto
Faz tanto bem amar, que amor deixa-me tonto;
E não sei o que é cansar, e não sei já faz muito tempo,
E deito-me a descansar e sonho contigo e me encontro.
Sem óbices pra te esquecer, aliás, nem um pouco;
O problema será me entreter, parece crer que estou louco,
Mas vou mudar pra melhor e feliz feito cão solto,
Acabam-se enfim as barreiras, e o mundo feliz, claro e novo.
Mas de fato ninguém pediu pra nascer
E se o fato é pedir pra perder
Certamente sabe-se o por quê de fazer.
Mas entregue-se ao amor assim de peito, de pronto
Faz tanto bem amar, que amor deixa-me tonto;
E não sei o que é cansar, e não sei já faz muito tempo,
E deito-me a descansar e sonho contigo e me encontro.
Sem óbices pra te esquecer, aliás, nem um pouco;
O problema será me entreter, parece crer que estou louco,
Mas vou mudar pra melhor e feliz feito cão solto,
Acabam-se enfim as barreiras, e o mundo feliz, claro e novo.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Não Critique O Que Não Consegue Entender
Poema extraído da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes".

Não critico, pois não entendo,
Não posso ver atrás dos seus olhos,
Não sei o que vês, não sei se está vendo...
Seu mundo caindo, seu mundo descendo.
Repreensão, repressão, reprimenda,
E ainda mais, tudo o que dizem de ti,
Sem ação, reação, reticências...
Você não vive, não come ou sorri.
Mas você bebe, e o cigarro te consome,
E você some como fumaça no ar,
Não come, não vive, não dorme,
Por falta de amor e de um lar.
Indecente, inerte, inexistente?
Não critico, pois não entendo,
Não posso ver atrás de seus olhos,
Nem tampouco seu mundo descendo.

Não critico, pois não entendo,
Não posso ver atrás dos seus olhos,
Não sei o que vês, não sei se está vendo...
Seu mundo caindo, seu mundo descendo.
Repreensão, repressão, reprimenda,
E ainda mais, tudo o que dizem de ti,
Sem ação, reação, reticências...
Você não vive, não come ou sorri.
Mas você bebe, e o cigarro te consome,
E você some como fumaça no ar,
Não come, não vive, não dorme,
Por falta de amor e de um lar.
Indecente, inerte, inexistente?
Não critico, pois não entendo,
Não posso ver atrás de seus olhos,
Nem tampouco seu mundo descendo.
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