(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Os lábios são sábios
Incita-me à contenda
Cicia-me desejos burlescos
Mostre-me a recompensa
Que realizo seus pensamentos
Dê-me o sabor latente
Que sirvo-te da melhor vivenda
Sabes ainda lactente
Sei que não és fazenda
Desvele-me como beata
Revele-se como queira
Mostre-me a maçã intacta
Que sugo-lhe até a seiva
Sinta o amor pulsante
A paranóia, o frenesi
Promovo-lhe uma dor pungente
Que nem mesmo algum dia senti
Descubra a protuberância maior
Cálice dos meus desejos, rotundo
Uma sobremesa após o jantar
Ágape dos deuses do mundo
E agora estamos deitados
Apartados e unidos no mesmo afã
Cada um para o seu lado
Lados contrários, mas causa irmã
O deleite é alvo e pinta os lábios
Os lábios são sábios e o sabem sadios
Os ânimos aquecem, minutos mágicos
O sangue efervesce e recomeça o delírio
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2 comentários:
CURTI TODA A POESIA MAIS O GEITO QUE VOCE LIDA COM RIMAS E PONTUAÇÃO DEIXA TUDO COM UM GOSTINHO DIFERENTE...
PARABÉNS...
BOM ENCONTRA-LO POR AQUI...
VÔ VOLTAR SEMPRE VIU...
UM GRANDE ABRAÇO
Aprendi muito
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