terça-feira, 18 de agosto de 2015

Um Filme

Tenho apostado pago pra ver e vou firme
Mesmo que isso custe-me caro
Talvez a convide pra vermos um filme
E durma aqui se acabar muito tarde.

No fim é só nostalgia de tempo e aromas
Um frescor revigorante na alma
Ratificando os velhos axiomas
Trazendo à tona o passado sem traumas.

E despeço-me de mim mesmo deixando tudo pra trás
Deixo meu carro, minha casa, meus livros
Vou sozinho, mas sinto-me em paz
Atrás de sonhos que os cria perdidos.

E se ao descer você estiver à minha espera
Minha quimera viraria um presente
Poder rever seus sorrisos, quem dera!
Poder te abraçar e te amar eternamente.



sábado, 1 de agosto de 2015

Nada Mais




Aquele aspecto elegante
Seus passos incertos infantes
Aquele cheiro de cidade grande
Mas nada mais como antes.

Aquele sorriso estampado na cara
A apatia que não se dissipara
O coração que não mais dispara
Fantasia já coisa tão rara.

Os bons e velhos minimalismos
A bipolaridade os mesmos sentidos
No pulso quase que um acrotismo
No amor um tenaz ceticismo.