sábado, 19 de janeiro de 2013

O Senhor da Guerra

"Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz." 

Eclesiastes 3:8


Dentro da beligerância a sutileza
Em meus lençóis mil carícias guardadas
Enfrento a arrogância com bastante aspereza
Mas em cima da cama somos almas grudadas.

Não tem nexo suas palavras afoitas
Mesmo assim sua boca é abrigo
O sexo quando aqui tu pernoitas
Somente é a prova de que somos amigos.

Quer mais afago que nossas noites tão ternas
Quer mais prova que esvair-me por ti (e em ti)
Sou um mago quando em meio a suas pernas
Sou um fraco quando a vejo sorrir.

E me conheceste de forma tão outra
Hoje sou o maestro, o senhor, sim, da guerra
Me e se revelaste de maneira tão louca
E cobriu nossos corpos com lama, com terra.

Arrasto-te pro meu covil longínquo, mas nobre
E devoro cada milimetro da sua pele com fome
Sinto em ti um sentimento tão pobre
Mesmo assim só preciso de ti. Sou um homem.

Quero morrer, esgotar-me em seu corpo
Quero perder sem saber sequer como
Quero beber de ti e alimentar-te de mim
Quero possuir sua alma, sem precisar ser seu dono.


"Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora."
 

Eclesiastes 3:5-6


Um comentário:

Anônimo disse...

Hello. And Bye.