segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sem Rumo


Pegar o rumo sem destino
Saindo ainda no escuro
É viagem desatinada sem prumo
É família junto e amigos.

Lembro da carroceria e do vento
Como é bom ser menino!
E menino digo criança
Um tempo sem dor nem lamento
E se tinha, francamente, não lembro.

Deitar em sacos de arroz
Viajar contemplar as estrelas
Numa viagem intensa e veloz
Tanto é que já chegamos aqui...

Minha viagem tem cachoeiras
E salto de olhos abertos
Mergulho na vastidão verde das folhas
Quem disse que nunca dá certo?

O medo é um freio pra tudo
E é sem rumo que o mundo se move
A gente até tem certezas no fundo
Mas as correntezas do rio são enormes.

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