(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Sem Rumo
Pegar o rumo sem destino
Saindo ainda no escuro
É viagem desatinada sem prumo
É família junto e amigos.
Lembro da carroceria e do vento
Como é bom ser menino!
E menino digo criança
Um tempo sem dor nem lamento
E se tinha, francamente, não lembro.
Deitar em sacos de arroz
Viajar contemplar as estrelas
Numa viagem intensa e veloz
Tanto é que já chegamos aqui...
Minha viagem tem cachoeiras
E salto de olhos abertos
Mergulho na vastidão verde das folhas
Quem disse que nunca dá certo?
O medo é um freio pra tudo
E é sem rumo que o mundo se move
A gente até tem certezas no fundo
Mas as correntezas do rio são enormes.
. . .
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