quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Eu sou o Monte Everest


Nascido das intempéries
Da força das tempestades
Moldado por desgastes em série
E inúmeras adversidades.

Quem ousa chegar no topo
Pode morrer ao tentar descer
Os poucos que chegam no cimo
Não gostam do que vão ver.

E todas as trilhas são traiçoeiras
Umas beiram ao precipício
De perto só ribanceiras
De longe algo mais que difícil.

Ousar desvendar é loucura
Onde muita gente já pereceu
Dá vertigem, viagem, tontura
E quando menos percebe perdeu.

E dentro de seus limites
Há quem veja beleza
Há quem ainda se arrisque
Mesmo com o frio e rudeza.

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