sábado, 28 de maio de 2011

Relíquias

E lá vai aquele Alessandro
Tão parnasiano,
enfocado em seus planos,
Mesclando-se em panos,
Emaranhando-se em seus meandros,
Nem mais tão malandro...

E vai encontrando oligofrênicos
Outros neurastênicos como ele
Em seus chapéus de neoprene
Sem mais frêmito cômico
Ora uma ânsia de vômito
Mas nem isso ele teme.

E a mídia criando jograis
A cultura ficando pra trás
Nem tocar violão eu sei mais
E tão-pouco os artistas atuais.

E lá vão aqueles palhaços
Se vestindo de retalhos, uns trapos
Nem são chiques, nem hippies, um saco!
Resgatando o pior que há de fato.

E referem-se à velha guarda
Que já está muito mais que acabada
Como se fosse uma relíquia enterrada
E um clichê que nada mais é do que nada.


...

Um comentário:

Elo disse...

Uma inteligência que vai mto além do necessário, que mtas vezes te deixa estressado por ver e saber coisas que mtos nao ligam,,, uma qualidade que poucos tem,, descreve seus sentimentos,,momentos que vive de uma forma unica,,adoro suas poesias,,e tenho um grande sentimento por vc,,,esta de parabénsss,, temos que dar um jeitinho de começar a publicar não acha??? bjss