Digam o que disserem
Em vão ou sem importância
Sou seu mal necessário
O vento da mudança
Arraigado, embrionário.
Como um furacão, um tornado
Depois que passa tudo é mudado
Nada mais como antes
Como ferro em fogo forjado.
Sei que podes ter sofrido
Mas sou o beijo de Judas
Vê o quanto tens crescido
Ainda esnoba minhas ajudas?
Você é uma peça do tabuleiro
Não vês que esse mundo inteiro
Se ri quando se desfacela,
Entende a contenda, a mazela?
E ainda despreza meu zelo?
Não escolhi-te a esmo
E sou eu seu algoz, sou eu mesmo
Um amante, um perigo, sobrepeso
mas nunca disse que era fácil, não é mesmo?
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Um comentário:
"Você toca minha mão, enquanto as cores ganham vida...
No seu coração e profundamente em sua mente, eu cruzei o fronteira do tempo...
Deixando o hoje para trás, pra ficar com você novamente..."
(Alessandra Chaves da Silva, maio de 2007)
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