(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Fúria e Pecado
Uns dizem de nós predestinados
Outros chamariam adrenalina!
Somos amantes mais que antes tresloucados
Tal qual na música feito fogo e gasolina.
Somos luxúria, fúria, vento, dor, pecado;
Somos tornado, violência, fim, início,
Somos o corpo a se esgarçar pelo imediato,
Somos um só corpo a se atirar num precipício.
E em sua pele, sem querer, me envolvo todo
Livro do medo, aquele mesmo,tanto faz.
Se pensar bem irás julgar o amor um jogo,
Mas nesse lodo e engodo todo sinto paz.
Em sua boca meu refúgio, meu abrigo
Livro de todos os ataques e granadas
De ódio em chamas que me lançam o inimigo
E em ti sou guerra, mil guerreiros, força armada.
És meu algoz, minha aliada, fogo amigo,
Tenho em ti mais que perigo e atração;
Somos bomba nuclear, enfim perigo,
Mas tenho abrigo e meu refém é o coração.
Lembro dos beijos em meio à guerra, tantos mortos
Estilhaços de pecado, sangue e gozo,
Enfim dormimos abraçados, nossos corpos
Alinhavados num romance perigoso.
domingo, 15 de agosto de 2010
E agora, Pereira?
É, a coisa vai mal, como antes, igual
Cadê o troféu na algibeira?
E agora, Pereira?
Nem fatos nem nada,
Nem fotos, roubada, nem truques, nem mangas
Como vai sua amada?
Adiantou o disparate?
A espera aviltante, a disputa aflitante,
Quase chegou-se à cegueira
E agora, Pereira?
Mais uma vez vou dizer,
você nasceu pra perder
E o que vai dizer lá na repartição?
É, vai perdendo o respeito
Já não bate no peito, nem sequer emoção
Afinal foi eleito, mais uma vez para um pleito
De segunda opção.
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Cadê o troféu na algibeira?
E agora, Pereira?
Nem fatos nem nada,
Nem fotos, roubada, nem truques, nem mangas
Como vai sua amada?
Adiantou o disparate?
A espera aviltante, a disputa aflitante,
Quase chegou-se à cegueira
E agora, Pereira?
Mais uma vez vou dizer,
você nasceu pra perder
E o que vai dizer lá na repartição?
É, vai perdendo o respeito
Já não bate no peito, nem sequer emoção
Afinal foi eleito, mais uma vez para um pleito
De segunda opção.
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sábado, 7 de agosto de 2010
O Beijo
Digam o que disserem
Em vão ou sem importância
Sou seu mal necessário
O vento da mudança
Arraigado, embrionário.
Como um furacão, um tornado
Depois que passa tudo é mudado
Nada mais como antes
Como ferro em fogo forjado.
Sei que podes ter sofrido
Mas sou o beijo de Judas
Vê o quanto tens crescido
Ainda esnoba minhas ajudas?
Você é uma peça do tabuleiro
Não vês que esse mundo inteiro
Se ri quando se desfacela,
Entende a contenda, a mazela?
E ainda despreza meu zelo?
Não escolhi-te a esmo
E sou eu seu algoz, sou eu mesmo
Um amante, um perigo, sobrepeso
mas nunca disse que era fácil, não é mesmo?
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Em vão ou sem importância
Sou seu mal necessário
O vento da mudança
Arraigado, embrionário.
Como um furacão, um tornado
Depois que passa tudo é mudado
Nada mais como antes
Como ferro em fogo forjado.
Sei que podes ter sofrido
Mas sou o beijo de Judas
Vê o quanto tens crescido
Ainda esnoba minhas ajudas?
Você é uma peça do tabuleiro
Não vês que esse mundo inteiro
Se ri quando se desfacela,
Entende a contenda, a mazela?
E ainda despreza meu zelo?
Não escolhi-te a esmo
E sou eu seu algoz, sou eu mesmo
Um amante, um perigo, sobrepeso
mas nunca disse que era fácil, não é mesmo?
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Amor Visceral
Não posso negar
Mas não dá pra falar como é estar
Intimamente ligado a ela de forma visceral
Alinhavado de maneira tal que impossibilita
O dialogar de maneira mais lúcida.
É ódio e amor
Tanto é que não bastam os toques beijos carícias
E as porções de delícias misturadas a sangue
Cortes e dor.
É bem mais que carnal
É a linguagem das unhas a violentar a alinhavar
Sua pele na minha como a cimentar
Um romance anormal.
Está perto a conquista!
E num golpe de vista esquivei do seu ódio
Expus minhas feridas e subi no meu pódio
Como um crime perfeito sem rastros nem pista.
Enfim a vitória
Escapei dos falsários angariarei minhas glórias
Trancafiei em armários o pavor do passado
E o presente esperado me espera dourado
Em alegrias notórias.
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Mas não dá pra falar como é estar
Intimamente ligado a ela de forma visceral
Alinhavado de maneira tal que impossibilita
O dialogar de maneira mais lúcida.
É ódio e amor
Tanto é que não bastam os toques beijos carícias
E as porções de delícias misturadas a sangue
Cortes e dor.
É bem mais que carnal
É a linguagem das unhas a violentar a alinhavar
Sua pele na minha como a cimentar
Um romance anormal.
Está perto a conquista!
E num golpe de vista esquivei do seu ódio
Expus minhas feridas e subi no meu pódio
Como um crime perfeito sem rastros nem pista.
Enfim a vitória
Escapei dos falsários angariarei minhas glórias
Trancafiei em armários o pavor do passado
E o presente esperado me espera dourado
Em alegrias notórias.
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