(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O bobo da corte
E então como vai você?
Batendo sempre na mesma tecla
Andando sempre na mesma vereda
Dá até pena de ver.
E bate na mesma tecla
Parece o bobo da corte
Parece um lobo na flecha
Periga ser o noivo da morte.
Ele corre por aí com alarde
Ela sempre chega mais tarde
O amor já não queima nem arde
Ela é fria, vilã e covarde.
Mergulhou-se na mais fria quimera
E o amor servidor, enfim, já era
Batendo sempre na mesma tecla
valeu a pena o esforço, a espera?
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2 comentários:
Me sinto batendo sempre na mesma tecla...
Mas parece que não está valendo a espera...
Nem sempre vale mesmo.
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