terça-feira, 23 de março de 2010

Bata à minha porta

Sinto falta de ser seu amigo
Faz falta os momentos contigo
O jeito estranho que batia à minha porta
Hoje a noite é mais do que morta.

Persigo visões aturdido se bebo
Alucinações se acordo bem cedo
Perigo encontrar-te por aí, eis o medo
E se divago em ti nem percebo.

E espero mesmo assim ouvir de repente
Aquele bater à porta irreverente
E ao abrir a vir sorridente
E voltar a pensarmos na gente.

E mesmo na noite já morta
Espero que bata à minha porta
Não quero explicar nada, concorda?
Afinal isso já não importa.

E dizer que sem ti não há nada
Nem poesia, alegria ou estrada
Nem um ponto obscuro, nem escada
Nem razão pra sequer uma risada.

Nenhum comentário: