quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Minimalismos

Não precisa gastar vocabulário pra ficar à minha altura,
Não precisa revelar-te, mostrar descompostura,
Sei que sou combativo, entendo suas agruras
Mas saiba que é ilusão, mentira nua e crua.

Olha, intimidei-me tanto que até fui à sua cidade
O boi de segunda importância se incomoda ainda, verdade
Detentor do poder? Não sabia, agora o sei, rei, majestade
Prometo subjulgar-me e submeter-me à sua potestade.

Gastou um texto considerável com um rival já vencido?
Não entendo esse minimalismo, não sei como pode ser isso
Há tempos não ri desse jeito, há tempos, meu inimigo
Gostei, oh, bobo da corte! Adorei, oh ser submisso!

E uma coisa é certa isso ninguém discorda,
Ninguém tem só a cara, o jeito de ser idiota,
Um nerd como você, tapado como uma porta,
Não creio chegar mais longe que a segunda, mas a mim não importa.

Imagino como deve ser triste saber da minha armadura
Quero que use seus artifícios, use sua força, gordura
Já que és acostumado com as estantes mofadas e escuras
Já que no fundo sabes não ser o que ela procura.

Mas subestimei meus próprios talentos e conquistas e vivo
Vivo tanto que às vezes perigo
Espero que dure pra sempre meu "amigo"
Pra que sintas futuramente o inferno contigo.

Acho que tens o dom, tens o poder, é adivinho
Posso chegar a oficial, se esse for o caminho
Não tenho medo de nada, tampouco de ti, nem um pouquinho
Mas quanto a você tenho minhas dúvidas, nobre proletário boizinho.

Sinto alegria ao acordar a cada dia
Pois vejo ataques como razões de só ser mais eu
Sinto alegria ao conquistar o que eu bem queria
E goze o presente usado que o amigo um dia te deu.

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