segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Lágrimas


Um sonho atípico numa noite morna
Via-se de tudo mulheres estranhas e intenções duvidosas
Sonhava com correria, arbustos e demais estranhezas.

Acordei às onze até porque dormi cedo.

O medo envolvia sim, de forma inocente, incoerente, mas entendo.

Corria ora no seu encalço, ora descalço afastando-me de ti. Lamaçal... Sujeira.

Era tal e qual como nunca quisera ter visto, uma loira, outra morena, um terceiro à espreita o olho firme.

Entre penumbras e brumas que me envolviam havia muito de ti que se apercebia.
Parecia haver um pacto de finalizar com a obra minha.
A obra da minha vida.

Era como se o ódio e o amor estivessem abraçados numa amizade conveniente e conivente com o fato.

Por fim a vi se esgueirar dentro de um ônibus lotado, e uma lágrima sua caiu de soslaio, e você, forte, disfarçava e de lado pude ler em seus lábios:

_"Bichinhu..."

Lágrimas rolaram das duas faces.

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