quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A ventura


Eu e meus pensamentos incertos, confusos.
Pensamentos são tormentos, são como os dias. Lentos, lentos.
A solidão é necessidade da alma,
Tal qual a dor é a certeza do amor.
O dia vai lento. A noite é uma flor.

A estrada é poeirenta, mas a ventura é olente,
Parece nostalgia, mas já é novembro,
Dos sonhos que tive, nenhum eu me lembro.

Se existiu amor, não posso sentir. Se se sentia, já faz muito tempo.
O tempo passou,... Outubro, novembro.

Claustrofobia, isso aqui não é vida!
Trancou-me sozinho no esquecimento,
Enfim chega o fim. Dezembro,... Dezembro!

Cem quilômetros da incerteza pungente,
Sem inocência, sem rosto rubro.
Cento e cinqüenta e três dias para trinta e um de outubro.

Eu e meus pensamentos levados por ventos para longe daqui,
Lugares distantes em poucos instantes.
Mas nada como antes.

O coração pulsa pedindo solidão,
Em um pulsar desvairado de amor,
O futuro incerto, bem certo só dor... Dor e mais dor.

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