(O conteúdo deste blog é de autoria inviolável de Alessandro Vargas, sendo parte consubstancial de sua idiossincrasia) (contém partes da obra "Velhos Invernos e Dias de Diamantes")
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Pode ser
Pode ser só perda de tempo o contratempo da dor da ruptura da asa de outrem.
Como digo, o tempo vai lento e adia o momento do amor que sutura a ferida de ontem.
Quero ferí-la pois é assim que posso sentir os seu ossos, sua carne, sua fibra;
Vou desferir golpes em seu rosto pra sentir o seu gosto na noite que vibra.
Pode até ser que eu pudesse e sua alma aquecesse e descesse ao fundo de qualquer vão que fosse.
Não que eu não quisesse que você me aquecesse ou não merecesse um lugar que não esse.
Mas não me prendo a você um só segundo, pois meu mundo é profundo e com o profano não cabe você.
Você me dá sono, prefiro o abandono onde me perco e me encontro e não acho você.
Pode ser só perda de tempo todo o momento da dor da ruptura da asa de alguém.
Como disse, o tempo vai lento e adia o tormento do amor que sutura as feridas de um ontem.
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