terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Corpo e alma


Meu corpo tem sede da sua pele,
Minha alma contenta-se com a sua voz,
Meu corpo exige que se revele
E se entregue ao amor deixado pra trás.

Minha alma se exalta com o seu sorriso,
Mas dele preciso molhado em meus beijos;
Nosso amor se consome sem dor, nem juízo
E à noite sufoco-me em tantos desejos.

Na calmaria do amor te fiz poesias,
No calor da paixão suspiramos gemidos;
Quero teu corpo como nunca queria,
Quero ter esse sonho vivido.

Quero dormir em seu colo de tarde,
À noite possuo seu colo, seus seios;
Nosso amor é chama que arde,
Meus pensamentos são só devaneios.

Posso senti-la cálida, trêmula, envolvendo meu corpo todo,
Umedecendo-me com seus lábios quentes,
Como em uma noite fria de outubro,
Dois corpos amantes, ardentes.

Dormia tranqüilo de tarde,
Sonhava com tudo que me abrasa,
Sentia que alguém me acordava,
Acordei com você em minha casa.

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